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Principais motivos para aderir à Greve Geral do Serviço Público

Na quarta-feira, dia 18 de agosto, todo o serviço público ficará paralisado como parte da agenda de mobilização nacional para se opor à aprovação da PEC 32/2020 na qual afeta gravemente todos os serviços públicos no país. A ADUFPI, em parceria com outras centrais sindicais e movimentos sociais, participará da greve geral do serviço público que tem como principal bandeira a luta a defesa dos serviços públicos no Brasil, e em união, exigir o impeachment do Presidente de República e seus ministros.

A Diretoria do Sindicato, se fará presente nas atividades de rua e convida toda categoria docente a se unir neste movimento por justiça social e defesa austera dos serviços públicos. Entendemos que pela situação pandêmica nem todos sintam-se confortáveis em participar presencialmente dos atos, entretanto, a todas as pessoas que puderem ir as ruas, recomendamos o uso de máscara PFF2 ,manter o distanciamento social e portar álcool gel.

Entenda os principais motivos para aderir à Greve Geral do Serviço Público:

1. A aprovação da Reforma Administrativa do Governo Federal afetará toda a população brasileira, e não apenas o serviço público.

Ao contrário do que dizem Jair Bolsonaro e setores do Congresso Nacional, caso seja aprovada, a PEC 32 vai impactar toda a população brasileira, e não apenas trabalhadores/as do serviço público. Ao atacar servidores públicos, a proposta compromete os serviços oferecidos à população, especialmente nas áreas essenciais, como saúde e educação. Isso representa menos médicos, enfermeiros, professores e outros profissionais nas unidades de saúde, escolas e universidades. Por isso, essa luta deve ser abraçada por toda a sociedade!

2. A Reforma Administrativa escamoteia a ausência de uma política federal de geração de empregos e de garantia de direitos da classe trabalhadora.

Bolsonaro tenta aprovar uma contrarreforma administrativa que vai destruir o serviço público e as condições de trabalho dos servidores/as com o argumento de ajustar as contas fiscais e acabar com “privilégios” no setor público. Na verdade, o Governo Federal utiliza essa justificativa falaciosa para camuflar o seu total descompromisso com os direitos da classe trabalhadora e a ausência de uma política de geração de empregos quando o país mais precisa. O presidente da República ataca os direitos trabalhistas enquanto recria um Ministério do Trabalho que não servirá para dialogar com o movimento sindical ou reparar direitos que foram retirados nos últimos anos. Em vez disso, vai trazer de volta a carteira verde amarela, que é a carteira de trabalho sem direitos efetivos.

3. Protestar e denunciar o governo Bolsonaro é defender a democracia do país.

O Brasil vive, hoje, uma ameaça democrática, através de um poder Executivo federal que atenta contra todas as forças democráticas do país, incluindo o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF). Com uma atuação absolutista, Jair Bolsonaro e sua tropa seguem exterminando direitos de toda a classe trabalhadora, silenciando opositores e atacando as instituições democráticas por meio de ameaças de um golpe ditatorial.

4. Só a mobilização popular é capaz de barrar esse projeto ultraliberal de privatizações que avança no país.

O governo Bolsonaro avança em seu projeto ultraliberal e entreguista, e o foco da vez é a privatização dos Correios. No último dia 5 de agosto, a Câmara Federal aprovou o projeto de lei (PL) 591/2021, do Poder Executivo, que autoriza a exploração pela iniciativa privada de todos os serviços postais. Na prática, a medida viabiliza a privatização do equipamento, que tem 358 anos de história e tradição no Brasil. Só por meio de ampla mobilização popular será possível barrar o avanço desse projeto, que agora vai ser votado no Senado Federal. Precisamos amplificar nossas vozes, pressionar senadores e dizer que o povo brasileiro não quer entregar os Correios e outras empresas públicas à iniciativa privada.

5. Reforçar a mobilização nacional Fora Bolsonaro é denunciar a corrupção deste governo federal e o descaso com a vida.

Já são mais de 567 mil mortes por Covid-19 no Brasil, e o que se constata dia após dia é um governo federal descompromissado com a vida e os direitos sociais. Os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Pandemia no Senado expuseram denúncias que grande parte da população já sabia: o governo de Jair Bolsonaro ignorou todas as tratativas para comprar vacina para o país e, pior, envolveu-se em diferentes escândalos de corrupção que não apenas atrasaram a compra dos imunizantes como levaram a um prejuízo financeiro e humano incalculável. Precisamos sair às ruas, paralisar as atividades e denunciar os esquemas de corrupção e outros crimes praticados deliberadamente pelo Governo Federal.