Na manhã desta segunda-feira (6), a Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí – ADUFPI, realizou junto à categoria docente a Assembleia Geral do sindicato. A sucessão das discussões foi divida em blocos, cada um com cinco inscrições e falas de até 3 minutos. As pautas apreciadas em reunião foram:
1 – Retorno Presencial e Corte Orçamentário
2 – Avaliação da mobilização para a construção da greve dos SPFs.
Iniciando a assembleia, a Presidenta da ADUFPI, Profª. Drª. Marli Clementino, apresentou as pautas propostas para a sessão, fez uma breve análise de conjuntura e posteriormente apresentou a mesa moderadora.
No que se refere às ponderações pertinentes ao ponto do Retorno Presencial e do Corte Orçamentário, as discussões encadeadas apontam para uma preocupação generalizada por parte dos/as docentes. Há muitas dúvidas não apreciadas pela Administração Superior no que diz respeito a como esse contingenciamento de verbas afetará o funcionamento da Universidade Federal do Piauí.
O Vice Presidente, Prof. Alexandre Medeiros, questionou as representações da reitoria sobre o que a UFPI,do ponto de vista interna, resolveu preservar como verba para a condução das atividades presenciais? O que realmente funciona até setembro com esta realidade orçamentária? Onde foram aplicados os cortes? Quais as rubricas? Como fica o orçamento para cada centro de ensino da universidade do ponto de vista da transparência? Como fica o Hospital Universitário?
Por fim, questionou se existe alguma maneira da UFPI colocar isso de forma transparente para que toda categoria docente, estudantes, técnicos administrativos e terceirizados possam acompanhar de maneira democrática sob quais condições o retorno presencial ocorrerá .
A Administração Superior apenas informou que “a situação não é boa”. E que em função da necessidade de contratar mão de obra terceirizada quase 50% das despesas da UFPI são para contratação destes serviços.
No que diz respeito ao segundo ponto de pauta, Avaliação da mobilização para a construção da greve dos SPFs, a categoria pontua sobre a necessidade do amadurecimento da questão por meio de ações formativas a fim de que possamos informar a categoria sobre os motivos que impelem as/os servidores da educação grevar.
Encaminhamentos:
1 – Aprovar o 09 de junho – Atos nos estados e mobilizações nas universidades, institutos federais e CEFETs contra os ataques à educação; com um ato no pórtico da UFPI iniciando-se às 8h da manhã e em seguida juntar-se aos outros segmentos da educação no centro de Teresina.
2 – Solicitar que a UFPI apresente o orçamento por centro, campi e colégios técnicos evidenciando onde incidirão os cortes e os critérios utilizados para a gestão dos recursos;
3 – Aprovar a paralisação no dia 14 de junho;
4 – Criação ou fortalecimento de Comitês (ou Comissões) locais de mobilização a fim de fortalecer as lutas nas universidades, institutos federais e CEFETs, e o diálogo com as demais categorias;
5 – Organização de debates, rodas de conversa, assembleias universitárias, a partir dos diversos ataques à educação Pública;
6 – Solicitar esclarecimentos sobre os protocolos para o retorno presencial, incluindo a necessidade de apresentação de comprovante vacinal e a continuidade do uso de máscaras.