Em audiência realizada na manhã desta sexta-feira (29), Administração Superior da UFPI colocou questões relativas ao retorno de atividades presenciais na instituição, considerando o momento epidemiológico no qual o Piauí se encontra diante da pandemia de Covid-19.
A Diretoria da ADUFPI escutou as falas da Administração Superior sobre a proposição de retorno a presencialidade e informou ter solicitado ao Professor Emídio Matos, representante da ADUFPI no Conselho Estadual de Saúde , a apresentação dos dados epidemiológicos atuais e proposições para o retorno com base nesse novo cenário. “No que se refere aos indicadores epidemiológicos do estado, o momento de retorno é agora, no entanto ainda deve-se discutir as condições sanitárias de biossegurança, de assistência estudantil e outras questões vinculadas a saúde mental e emocional, reitera o Prof.Emidio Matos.
A ADUFPI informa que a reunião foi feita em caráter informativo, visto que a categoria docente ainda não teve acesso a amplitude dos debates referentes a presencialidade no âmbito da UFPI, bem como, acesso aos documentos que determinam em caráter extra oficial às recomendações de retorno presencial.
A Professora Dra. Carmen Lúcia Lima, Diretora de Relações Sindicais da ADUFPI, destacou durante a reunião que “o sindicato estava presente na reunião não para referendar as determinações que a administração superior estabelece para a Universidade, mas para fiscalizar e democratizar os processos que elucidam essas resoluções e assim, compartilhá-las com a base docente e em assembleia discutir quais encaminhamentos devem ser apreciados e deliberados.”
Para a Presidenta da ADUFPI, Professora Dra. Marli Clementino, essas questões que envolvem o conjunto de demandas referentes ao exercício do magistério quanto a presencialidade de atividades na UFPI, devem, antes de mais nada, ser amplamente discutidas pela categoria docente visto que é de interesse de toda comunidade acadêmica compreender e participar das tratativas que envolvem não apenas questões de natureza epidemiológica, mas orçamentárias, condições de trabalho e acolhimento para todas e todos que frequentam a universidade. Deve-se prezar sempre por análises condicionadas ao momento em que nos encontramos na pandemia.
A ADUFPI seguirá vigilante e propositiva para dialogar com a administração superior sobre estas questões, ao passo que pretende construir junto a sua base uma discussão aprofundada dos quesitos que ultrapassam o escopo sanitário no que se refere ao retorno presencial de atividades acadêmicas e administrativas.