A ADUFPI participou ativamente do 15º Conad Extraordinário, um evento importante para a luta da carreira das professoras e dos professores, ativos e aposentados, da educação pública e contra os ataques à educação pública. O sindicato esteve representado pelo Diretor Financeiro Kelson Vieira (CCN/UFPI), pelo 1º Secretário Prof. Frank César, do Campus Senador Helvídio Nunes de Barros (CSHNB) da UFPI em Picos, e pela Professora Marli Clementino (CCE/UFPI) representando nossa base. A ADUFPI, por meio de sua delegação, reforçou seu compromisso com a luta contra as tentativas de desmonte das estruturas da educação pública e da carreira docente. Durante o CONAD a plenária destacou a necessidade de reorganizar a classe trabalhadora para enfrentar a ascensão da extrema direita e as pautas que visam retirar direitos que impactam diretamente no futuro da categoria docente e da educação pública.
No debate, a defesa de carreira única para o magistério foi reafirmada como uma das principais bandeiras em um cenário de constantes ataques às universidades públicas e aos serviços públicos em geral, que têm comprometido a autonomia e a valorização dos docentes. Além disso, foi discutido sobre a situação dos aposentados e aposentadas, bem como nas diferentes formas de aposentadorias, as condições de trabalho e muitos outros pontos. Tudo que foi abordado e aprovado neste CONAD servirá como diretrizes para uma luta de uma carreira docente que valorize a educação pública, gratuita, antirracista, socialmente referenciada e de qualidade
Durante este CONAD, também foi realizado o lançamento da campanha “FUNPRESP: garantia de incertezas”, que alertou sobre os riscos da adesão ao regime de previdência complementar dos servidores públicos federais. A campanha evidenciou a falta de garantias do FUNPRESP, especialmente em um contexto em que muitos servidores não têm clareza sobre como a adesão pode impactar sua aposentadoria. Um dos pontos suscitados foi a preocupação com o risco da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo criar um sistema de aposentadoria menos previsível, deixando os servidores vulneráveis a flutuações econômicas e alterações nas políticas previdenciárias. Além disso, a proposta do FUNPRESP foi considerada uma forma de “desresponsabilização” do Estado em relação à previdência, transferindo o risco financeiro para os servidores.
Fotos: ANDES
