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Nota de repúdio contra os ataques às universidades públicas e a perseguição à categoria docente pelo governo Bolsonaro

As universidades e o conjunto de seus servidores públicos são considerados inimigos pelo atual governo.

NOTA DE REPÚDIO CONTRA OS ATAQUES ÀS UNIVERSIDADE PÚBLICAS E A PERSEGUIÇÃO À CATEGORIA DOCENTE PELO GOVERNO BOLSONARO

O GOVERNO FEDERAL DECLARA GUERRA AOS DOCENTES – As universidades e o conjunto de seus servidores públicos são considerados inimigos pelo atual governo, que qualificou, inclusive, esses servidores como “Parasitas”. Cortes orçamentários, bloqueios e contingenciamento dos recursos financeiros das universidades têm sido usados como manobra política para atacar a autonomia universitária, destituindo o papel público do ensino, da pesquisa e da extensão no desenvolvimento do Brasil. A ciência agoniza! O governo Bolsonaro lidera uma campanha difamatória ‘vil’ contra o IBGE, o INPE, a CNPQ, a CAPES e a várias instituições fundamentais ao crescimento econômico, social e ambiental no país.

O GOVERNO PROMOVE O DESMONTE DA CARREIRA DOCENTE – Os ataques aos docentes, como um segmento dos servidores federais, avançam com a primeira redução salarial com o aumento da alíquota previdenciária em março, em razão da implantação da Reforma da Previdência do Governo Bolsonaro. A ameaça real de suspensão de concursos público para professores efetivos e contratação de novos substitutos; a negação do direito a construção da carreira docente com o fim da progressão docente, a ameaça de retirar retribuição por titulação e RSC (no EBTT), o controle de participação de docentes em eventos científicos, a vigilância a liberdade de cátedra e do livre exercício do trabalho docente, entre tantos outros ataques que desumanizam a carreira docente, afeta psicologicamente o desempenho profissional e soma-se ao longo processo de precarização das condições estruturais e financeiras das universidades.

EMERGÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO DOCENTE NO SINDICATO – Esse contexto de ataques à universidade e à carreira docente, sobretudo à negação do direito ao ensino superior público, gratuito e de qualidade exige coragem para uma nova atuação docente e novas formas de luta em defesa da universidade. Para isso, é necessário reafirmar a importância da organização sindical pelos docentes, fortalecendo as Assembleias da ADUFPI de deliberações das pautas de luta na universidade e, de modo mais amplo, no contexto dos setores da educação; bem como encaminhar em sintonia as deliberações do ANDES – Sindicato Nacional e disputar a narrativa de projeto de universidade que queremos contrapor ao discurso oficial do Governo Bolsonaro.

Objetivando avançar nessa construção de defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade, da carreira docente e do serviço público, conclamamos todos(as) os (as)associados(as) a PARTICIPAREM DAS AÇÕES DE RUA DO DIA 18 DE MARÇO DE 2020.

Juntos somos mais ADUFPI (A DIRETORIA).