Na manhã desta segunda-feira (12), durante a Reunião do Setor das Instituições de Ensino Superior do ANDES -SN, foi aprovado para os próximos dias 15 e 16 de dezembro a Jornada de Lutas nas Universidades, Institutos Federais e CEFETs.
A reunião contou com pelo menos 25 seções sindicais presentes que em conjunto debateram sobre os ataques desferidos à professoras, professores e todo o alunado por meio das ações nefastas perpetradas pelo Governo Bolsonaro.
Os recentes cortes de verbas nas universidades e instituições de ensino superior tem levado a penúria universidades em todo país. A resposta apropriada para toda essa precarização não poderia ser outra: A luta organizada e unificada entre os setores.
“O Setor aprovou, mediante avaliação de que essa conjuntura é muito difícil para a Educação Pública e assim permanece com o orçamento previsto para 2023, que nós precisamos finalizar esse ano e iniciar o próximo também em mobilização. Por isso, a ideia de construir os atos ainda em 2022, em conjunto.”, afirmou Rivânia.
O Setor das Ifes encaminhou, ainda, protocolar a pauta do ANDES-SN junto ao novo governo, solicitando uma agenda de discussão e negociação, e realizar um ato em Brasília (DF) convocando representação das seções sindicais. Além disso, o Sindicato Nacional e suas seções sindicais irão impulsionar e ampliar a Campanha pela Defesa da Educação Pública e contra os cortes orçamentários.
“Importante reforçar que Bolsonaro é inimigo da educação e dos profissionais de ensino. Uma das profissões que mais sofrem a desvalorização e defasagem salarial e os ataques à liberdade de cátedra, professores e professoras já foram alvo de diversas campanhas bolsonaristas de difamação e perseguição, além da desvalorização profissional. A garantia da democracia e da luta por nossos direitos precisa se dar nas ruas. Precisamos manter uma agenda de mobilização no setor da educação pública, com nossa base e demais categorias, e com as entidades nacionais. Os cortes na educação são dramáticos e ainda que tenha havido uma liberação de recursos, ela não dá conta das nossas demandas”. Declarou o vice-presidente da ADUFPI, Alexandre Medeiros , que participou da reunião.
A fim de garantir orientações precisas sobre quais ações realizarem em suas salas de aula, a ADUFPI propõe que a categoria realize:
Como cada docente pode participar da Jornada de Lutas?
1 – Precisamos fazer o debate com a sociedade em todos os espaços que ocupamos: na sala de aula, no ambiente familiar, no trabalho, no ciclo de amizades etc;
2 – Explicar como os impactos no enxugamento dos recursos já são sentidos há um tempo pela comunidade acadêmica, com a precarização das condições de trabalho, de infraestrutura e também de permanência estudantil.
3 – Compartilhar o material informativo sobre os ataques do governo federal em suas redes sociais. Fazendo chegar ao maior número de pessoas possíveis.