Seguindo com a programação do Agosto Lilás, a ADUFPI tem realizado ações para promover debates sobre o combate à violência contra a mulher. Nessa segunda-feira (29), o Centro de Tecnologia da UFPI presenciou uma roda de conversa sobre o tema, discutido por quatro mulheres especialistas no assunto.
Abrindo a programação, a Presidenta da ADUFPI, Professora Marli Clementino, agradeceu a presença das participantes e dos alunos e alunas presentes. “Precisamos dialogar com as mulheres e com os homens para combater todas as formas de violência. Devemos pensar e discutir sobre isso”, frisou a Presidenta.
Em seguida, o diretor do CT, professor Marcos Lira, destacou que há muitas pessoas no Centro de Tecnologia e que é muito importante levar esse tema para a universidade. “Estou empenhado em colaborar com todo tipo de ação para combater a violência contra as mulheres. Sejam todos sempre bem-vindos e bem-vindas “, destacou o professor.
Rossana Marinho, socióloga, abriu a roda de conversa e frisou que “as violências não acontecem só em casa, mas também nas relações de poder, quando estas são desiguais e opressivas”. A antropóloga Mariane Pisani pontuou que devemos debater e aprender sobre esse assunto para não naturalizar as violências, reforçando que é necessário, ainda, nomear as agressões sofridas, sejam elas morais, sexuais, patrimoniais, psicológicas ou físicas.
Compondo a roda de conversa, a cientista política Bárbara Johas e a engenheira de produção Adriana Simões reforçaram a importância do tema discutido e da promoção dele na Universidade, parabenizando a ADUFPI pela ação. “Cada atitude como essa produz efeitos para o futuro para que as mulheres possam viver de maneira livre, desenvolvendo seu espaço e suas capacidades”, concordaram.
Edna Maria, aluna de História, participou do evento e afirmou que é de extrema importância falar sobre violência contra a mulher, principalmente na universidade. “Eu acredito que devemos tratar cada vez mais sobre as violências. A organização está de parabéns. Me senti representada nesse espaço e espero que tenham mais rodas de conversa como essa, para que mais mulheres tenham força para procurar ajuda”, pontuou Edna Maria.