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ADUFPI repudia portaria do MEC que determina retorno presencial das aulas.

O presidente Jair Bolsonaro, por meio da portaria n° 1.030, publicada nesta quarta-feira (2) no Diário Oficial da União, determinou que o retorno às aulas presenciais sobre caráter excepcional com utilização de recursos educacionais digitais

Em um momento em que o número de infecções e óbitos ocasionados pelo novo coronavírus continua a crescer em várias regiões do Brasil, e o país segue rumo a uma segunda onda de casos de Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro, por meio da portaria n° 1.030, publicada nesta quarta-feira (2) no Diário Oficial da União, determinou o  retorno às aulas presenciais sobre caráter excepcional com utilização de recursos educacionais digitais para integralização da carga horária das atividades pedagógicas enquanto durar a situação de pandemia do novo coronavírus – Covid-19. A determinação é que o período presencial seja retomado a partir de janeiro de 2021.

A ADUFPI, repudia veementemente essa medida de retorno proposta pelo governo federal, por entender que esta ação põe em risco a vida de milhares de pessoas que compõe a comunidade acadêmica da UFPI e de todas as instituições de ensino superior do país. São docentes, servidores, alunos, técnicos administrativos e trabalhadores em geral que terão de arriscar suas vidas caso o decreto seja promulgado, pondo em risco também a vida de seus familiares ao retornar para casa, uma vez que a pandemia ainda está longe de ser controlada.

Essa atitude denuncia o caráter genocida com qual Bolsonaro tem gerido este país, sem levar em conta a vida de inúmeras pessoas da classe trabalhadora que sofrem diretamente com seus atos irresponsáveis e desmedidos. Vale ressaltar também, que o governo sequer possui um plano de vacinação para a população brasileira, o que agrava mais ainda a situação de pessoas que possuem comorbidades e precisarão se deslocar de suas residências para trabalhar. A ADUFPI não medirá esforços para barrar essa medida, pois, enquanto sindicato, defendemos a vida, a isonomia, a integridade física e a saúde de todas as pessoas. Retorno presencial somente com a imunização de todas e todos sem distinções.