No último dia 15 de maio deste ano, a Universidade Federal do Piauí realizou a consulta prévia à Comunidade Universitária para escolha de candidatos ao cargo de Reitor(a) e Vice-Reitor(a) da Universidade Federal do Piauí – UFPI, para o quadriênio 2024-2028, um processo fundamental para garantir tanto a democraticidade interna da instituição quanto o direito à autonomia universitária.
Ainda mais interessante e marcante é o fato de que a disputa foi realizada por chapas encabeçadas por mulheres e, portanto, a comunidade acadêmica escolheu a primeira reitora mulher de sua história. Isso é significativo, considerando o histórico das instituições de ensino superior pelo Brasil afora e da própria UFPI em particular.
O exercício livre e consciente do direito democrático na escolha da representação é um momento central para a nossa instituição e deve ser resguardado por todos que constituem essa instituição (alunos(as), professores(as) e técnicos(as)). Nesse sentido, a ADUFPI vem, por meio desta nota, afirmar que Reitora Eleita é Reitora empossada. Ou seja, é fundamental que as representações que formam o Colégio Eleitoral Especial de nossa universidade respeitem o rito democrático da consulta e indiquem a preferência demonstrada nas urnas no último dia 15/05.
O sindicato dos docentes da Universidade Federal do Piauí – ADUFPI sempre lutou em defesa da democracia e da autonomia universitária e, por esse mesmo motivo, nos mantemos firmes no acompanhamento dos processos que se seguirão até o ato da posse da gestão que foi escolhida pelo pleito eleitoral.
É importante afirmar e reforçar que não podemos admitir brechas ou interpretações nebulosas e/ou oportunistas quando se trata de defender a democracia e a autonomia da universidade. É preciso estar atento(a) e firme na defesa intransigente dos nossos direitos democráticos duramente conquistados.