Em quase um ano de funcionamento, a Horta Agroecológica da ADUFPI idealizada pelo Projeto Vida Flor em parceria com a Professora Cristiane Lopes e também com o Sítio Terra Mãe, representado pela Professora Valéria Silva, segue abrindo caminho para novas possibilidades de alimentação e ganhando espaço na mídia piauiense, mostrando que a agroecologia é mais do que um estilo de vida, e sim, uma ciência que consagra em sua concepção espaço para amplas discussões, que abrangem mais pautas do que apenas uma alimentação saudável e livre de veneno.
O Projeto Vida Flor, tem mostrado para a categoria docente, assim como para toda sociedade, que alimentação é também um ato político e de resistência, pois envolve a melhoria das condições de alimentação, nutrição e saúde da população brasileira, mediante a promoção de práticas alimentares adequadas, saudáveis e sustentáveis.
Em entrevista à TV Clube na tarde desta terça-feira(3), a Presidenta da ADUFPI, Professora Draª. Marli Clementino comenta que têm-se discutido bastante a questão da sustentabilidade, do cuidado com o meio ambiente, de relações saudáveis, pois quando estamos falando de uma alimentação saudável estamos também tentando propiciar bem-estar para todas e todos, mas também para nos encontrarmos aqui toda quinta-feira para nossas colheitas, que é uma ação muito importante do ponto de vista da sociabilidade.
A Professora Cristiane Lopes,parceira do Projeto Vida Flor, responsável por ministrar oficinas agroecológicas na ADUFPI de compostagem em pilha e de caldas biofertilizantes, destaca que o manejo sustentável do solo visando o mínimo possível de impacto ambiental é um dos objetivos da horta do sindicato, pois, as técnicas aplicadas na manutenção do espaço utilizam, por exemplo, adubo bioestabilizado, compostos orgânicos, que são produtos que irão manter a fertilidade do solo ou vão fertilizar aquele solo pobre mas que não utilizam nenhum produto químico.
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