Na última segunda-feira, 05 de maio de 2025, a ADUFPI participou e foi proponente da Audiência Pública realizada na Câmara Municipal de Teresina para discutir as urgentes demandas por mobilidade urbana em Teresina, bem como, por infraestrutura e segurança pública no entorno do campus Ministro Petrônio Portella, da UFPI. A audiência foi conduzida pelo vereador José Venâncio Cardoso Neto, que atendeu ao requerimento encaminhado pela ADUFPI que, em diálogo com o movimento estudantil, entendeu que a permanência na universidade passa por essas questões.
Estiveram presentes representantes da STRANS, do SETUT, da Secretaria de Segurança Pública, da administração superior da UFPI, além de lideranças do movimento estudantil. A presença plural de atores sociais reforça o papel da universidade pública como espaço de articulação de pautas que envolvem a vida urbana e os direitos fundamentais da população.
A presidenta da ADUFPI, professora Escolástica Santos, foi enfática: “É preciso compreender que o trabalho docente também se realiza nas condições concretas da cidade. Quando o entorno da universidade é inseguro, insalubre e mal servido de transporte público, isso impacta diretamente na permanência estudantil, na qualidade do ensino e nas condições de trabalho das e dos docentes.”
A vice-presidenta da ADUFPI, professora Bárbara Johas, apontou a invisibilização do campus no planejamento urbano: “A UFPI é um dos maiores polos de circulação diária em Teresina e, mesmo assim, os arredores seguem com necessidades básicas a serem resolvidas. Falta iluminação adequada, linhas de ônibus suficientes e segurança preventiva..
O diretor financeiro da ADUFPI, professor Kelson Vieira, destacou que “a luta por melhores condições urbanas é também uma luta por dignidade profissional e por cidadania. Estamos aqui porque entendemos que a universidade não está apartada da cidade: ela é parte viva dela”.
A ADUFPI seguirá atuando em todas as frentes possíveis para garantir que as reivindicações apresentadas nessa audiência resultem em medidas concretas. Este é o nosso compromisso, pois a defesa da educação pública, gratuita e de qualidade, também passa pela exigência de infraestrutura urbana adequada para que ensino, pesquisa, extensão e inovação possam acontecer.
