Na tarde desta terça-feira, 1º de abril de 2025, a ADUFPI promoveu uma importante reunião com representantes dos Centros Acadêmicos (CAs) e do Diretório Central dos Estudantes (DCE) no auditório do sindicato. O encontro, que contou com a presença da presidenta da ADUFPI, Escolástica Santos, e da diretora de Imprensa e Comunicação, Edivania Lima, teve como objetivo consolidar uma pauta unificada de reivindicações para fortalecer a luta por melhores condições de ensino e aprendizagem, permanência e assistência estudantil.
A realidade vivida pelos estudantes da UFPI exige mobilização e enfrentamento diante dos inúmeros desafios impostos por políticas de sucateamento da educação pública. Entre os temas debatidos, destacaram-se a necessidade de ampliação das cotas para pessoas trans, garantindo o ingresso e a permanência dessas pessoas na universidade; a melhoria da acessibilidade nos espaços acadêmicos, eliminando barreiras físicas e estruturais que ainda dificultam a inclusão de estudantes com deficiência; e o fortalecimento das políticas de permanência estudantil, que hoje são insuficientes frente à demanda crescente da comunidade universitária.
Outro ponto de grande preocupação foi o combate às diversas formas de opressão dentro da UFPI, reafirmando a necessidade de uma universidade livre de discriminação e violências de gênero, raça e classe. Além disso, a segurança no campus foi amplamente discutida, uma vez que relatos de assaltos e situações de vulnerabilidade têm se tornado recorrentes, exigindo uma resposta imediata da administração universitária.
Por fim, a principal demanda apresentada pelos estudantes refere-se à crise no transporte público, que tem impactado diretamente a vida acadêmica. A falta de ônibus em horários estratégicos, a superlotação e a redução de linhas dificultam o deslocamento de quem precisa conciliar estudos, trabalho e pesquisa, agravando ainda mais a desigualdade no acesso à educação superior.
A ADUFPI reforça seu compromisso com a luta estudantil e docente, reconhecendo que a defesa da educação de qualidade passa pelo diálogo e pela mobilização permanente da comunidade acadêmica.