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ADUFPI concede entrevista a respeito do possível retorno presencial das aulas em 2021

Presidenta da ADUFPI, Marli Clementino, concedeu entrevista à TV Assembleia.

Na tarde dessa quarta-feira, 09 de dezembro, a Presidenta da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí, Marli Clementino, concedeu entrevista à TV Assembleia, sobre a portaria do MEC que trata a respeito de um possível retorno presencial das aulas nas instituições de ensino superior, em março de 2021.

Em entrevista à emissora, Marli Clementino, reiterou que a posição contrária do sindicato frente à perspectiva de retorno das aulas se dá por uma série de questões estruturais e de formação que precisam ser atendidas, levando em consideração as condições de trabalho docente durante a pandemia provocada pelo novo coronavírus, e acima de tudo, que o retorno presencial às atividades devem preceder de uma imunização eficaz para toda sociedade.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou que a volta às aulas presenciais em universidades públicas e privadas deve ocorrer no dia 1º de março do ano que vem. A portaria que autoriza o retorno foi publicada em edição extra do DOU (Diário Oficial da União) nesta noite de 7 de dezembro.

A Presidenta da ADUFPI, complementa ao dizer que: Não é razoável que o governo federal estabeleça via decreto ou portaria, sem considerar que quem é responsável por esse conhecimento da produção de vacinas, vêm das universidades. Faremos uma ampla campanha de conscientização sobre a importância da vacinação”.

Segundo uma pesquisa feita pela própria associação, mais de 50% dos docentes da Universidade Federal do Piauí, fazem parte de algum grupo de risco, seja por faixa etárias ou por outros indicativos de saúde. Portanto, um retorno presencial das aulas na instituição põe em maior vulnerabilidade a vida dessas pessoas.

Caso o Governo Federal insista em retornar sem a imunização, a categoria pretende construir e produzir uma grande greve sanitária nas instituições de ensino superior, considerando que retorno às aulas sem vacina, é uma sentença de morte.