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ADUFPI se soma as atividades do Dia 24 de março: Dia Nacional de Luta, Mobilizações, Paralisação e Greve do Funcionalismo Público

Em assembleia extraordinária remota realizada no último dia 19 de março de 2021, a ADUFPI deliberou junto a categoria encaminhamentos referentes ao dia 24 de março.

Em assembleia extraordinária remota realizada no último dia 19 de março de 2021 (sexta-feira), a Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí deliberou junto a categoria encaminhamentos referentes ao dia 24 de março, próxima quarta-feira, Dia Nacional de Luta, Mobilizações, Paralisação e Greve do funcionalismo público, organizado por diversas entidades sindicais em que a ADUFPI soma-se para a construção da frente.

Durante a assembleia, em regime de votação, a categoria deliberou os seguintes encaminhamentos:

1 – Paralisação das atividades docentes e discussão com a comunidade piauiense  sobre  o  dia 24 de março: Dia Nacional de Luta.

2 – Material a ser produzido para o dia da atividade (outdoor, spott para carros de sons e  rádios populares, cards de divulgação para as redes sociais com alcance estendido) com as consignas Fora Bolsonaro e Mourão, Por um SUS de qualidade!,Salve vidas!,  Vacina para TODA E TODOS JÁ, Em defesa de melhoria dos serviços públicos!Contra a PEC32; Pelo auxílio emergencial para desempregados.

3 – Construção de carta manifesto com inserção na mídia;

Também em assembleia, foi aprovado uma Comissão para a realização das atividades junto a assessoria de comunicação da ADUFPI, e que tem como componentes as docentes Maria da Penha, Prof. Alexandre Medeiros, Prof. Osmar Gomes e o Prof. Vicente de Paula.

A data é para marcar um dia de grandes mobilizações e diálogo direto com a população sobre as estratégias de precarização e desmonte dos serviços públicos no país, assim como as consequências prejudiciais para a qualidade do funcionalismo público.

O desmonte perpetrado por Bolsonaro e Paulo Guedes tem como logística jogar servidoras e servidores públicos contra a população, assim como foi feito na aprovação da PEC 186 que se utiliza do argumento de que para houvesse a  continuidade do auxílio emergencial é necessário que a proposta reforma administrativa seja aprovada.

Já a PEC 32/2020 é um ataque massivo aos direitos da classe trabalhadora e que pode,inclusive, acabar com serviços públicos essenciais, pois propõe novos regimes de contratação de forma precarizada, de caráter temporário e contratos em regime de experiência, acabando com o Regime Jurídico Único.

Caso seja aprovada, a PEC concederá privilégios ao presidente da república que o permitirá criar, fundir, transformar ou extinguir cargos de Ministérios e de órgãos diretamente subordinados a Presidência e entidades da administração pública autárquica e fundacional.

Outro argumento falacioso do governo é o de que PEC 32/2020, irá acabar com privilégios, regalias, “enxugar a máquina” e torná-la mais eficiente, entretanto, a realidade que se apresenta é a de ataques às condições de trabalho de servidores visto que abre espaço para terceirização sem restrições em todas as áreas, além de extinguir a necessidade de concurso público para contratação de profissionais.

Portanto é de suma importância e urgência a união de todas as frentes e representações contra o desmonte realizado por Bolsonaro,que fere gravemente a autonomia, a dignidade e a qualidade dos serviços públicos. Estejamos organizados e mobilizados de forma combativa contra todos os ataques e retrocessos advindos do governo federal. Não a PEC 32/2020.